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INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS

CASA BREVE #1

Realizado pela primeira vez em 2011 CASA BREVE é uma mostra de cenas, performances, shows, fotografi­as e artes visuais. CASA BREVE foi realizada em uma casa “abandonada” no bairro da Floresta na cidade de Belo Horizonte. A princípio o que para a produção do Núcleo de Criação SAPOS e AFOGADOS apenas a possibilidade de uma locação para as ­imagens de mais um curta metragem do grupo, acabou virando um tempo de residência potente e muito criativa. Durante 30 dias os atores do Sapos e Afogados habitaram artisticamente esta casa vazia, construindo para cada espaço uma determinada ação.

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Destacaram-se no CASA BREVE#1 as cenas teatrais “Pré-babélica”, “Tríade” e “Travessia do mar vermelho”; as performances “Hoje são meus mistérios gozosos meus surtos psicóticos” e “Chá com Elizabeth/ Visita da Diva” e ainda o “Show Secreto Íntimo e Particular”, aulas de Mirra e rodas de debates.

CASA BREVE #2

Na segunda edição realizada em 2013 o Núcleo contou com a participação de vários artistas de diferentes áreas de atuação da cidade durante o tempo de residência artística e também durante o dia das apresentações ao público, em que a casa ficou durante 12 horas aberta com uma vasta programação ininterrupta além das projeções audiovisuais e das exposições permanentes.

 

Em CASA BREVE#2 o Sapos e Afogados, além das inúmeras cenas e ações, estreou o concurso “Psicofotográfi­co” A LOUCA DA LAJE em que um grupo de psicanalistas, atrizes e usuárias da rede de saúde mental da cidade escolheram uma “Diva do cinema” para se caracterizarem contando com o trabalho da maquiadora Cacá Zech, para uma sessão fotográ­fica que culminou mais tarde, na abertura da casa, em uma exposição e votação para a escolha da “Louca da Laje 2013”.

CENAS BREVES

A partir da residência artística CASA BREVE o Núcleo de Criação e Pesquisa SAPOS E AFOGADOS selecionaou parte do material produzido para compor seu repertório. BREVES instantes que carregam ares do tempo de morada e criação na casa da Floresta.

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  • Travessia do mar vermelho: Um homem cego deseja atravessar o mar. Ocupação de um território, re-significações. Na guerra por um lugar, nas colinas de Gollan, lavamos nossas mãos. Faces duplicadas, a humanidade em busca de sentidos. Sangue derramado, um mar que escorre pelo ralo.

  • Hoje são mistérios gozosos meus surtos psicóticos: Universo performativo da atriz Viviane Ferreira que articula memórias dos movimentos, sensações e pensamentos característicos da lógica psicótica. Investigação sobre o medo e a superação dos surtos. Essa menina é só de brincadeira: Só dá bandeira. Só dá bandeira... Quarto aberto. Corpo aberto, destemido. Estética da Intimidade. Anti-Teatro. Olha-se a cena, a personagem e vê-se a realidade nua. Fluxos. Fuga de ideias. Tempo presente. Urgente. Medido, marcado, calculado; onde tudo acende e escapa.

  • Pré-babélica: Eles queriam chegar ao céu, estar mais perto de Deus, um lugar onde pudessem se ouvir. Desencontros. A torre ruiu, aqui a palavra e o que dela se entende é quase um castigo. A comunicação não existe! Qual é mesmo a melhor forma de dizer? Qual seria a melhor tradução? Um segredo, nem todo mundo vai poder ouvir.

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